CANAL DO PANAMÁ

 

CANAL DO PANAMÁ



O Canal do Panamá foi idealizado quando Vasco Nuñes Balboa atravessou o istmo do Panamá no ano de 1.517.

Os franceses projetaram escavando para a passagem da água do Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico.

Bem mais tarde, no final do décimo nono centenário com a evolução tecnológica e a pressão comercial permitiu o início da construção. O engenheiro Ferdinand de Lesseps liderou o início da tentativa francesa para construir o canal. Mas logo depararam com o custo subestimado na dificuldade da escavação em região acidentada, pesada perdas humanas devido as doenças tropicais e a política de corrupção, na França, no financiamento da construção. O canal foi completado somente uma parte da obra e a França abandonou o projeto, em 1.898.

O interesse dos Estados Unidos da América se esforçou para executar a obra com a desistência da França. Porém, encontrou dificuldade na política porque era um território do governo colombiano, hostil aos US. Foi, então,  que se pensou em fazer o canal via Nicaragua.

O engenheiro francês e financiador Philippe-Jean Bunou-Virilla desempenhou um papel fundamental para mudar a atitude dos Estados Unidos da América, por ter grande participação na fracassada companhia do canal pelos franceses e pretendia ter lucro no investimento  do canal se fosse concluído. Assim, com o lobby americano e o nascimento do movimento de independência do povo panamenho, levou ao tratado do Hay-Bunau-Varilla. Desta forma ficou definido a independência do Panamá e a oportunidade dos US liderem com o renovado esforço para a construção do canal. O responsável colombiano, no Panamá, com o movimento de independência dos panamenhos e a presença militar dos US, não teve outra alternativa, senão aprovar.

O sucesso dos americanos dependeu de dois fatores.

 Primeiro, os franceses projetaram usando ao mesmo nível da água dos dois oceanos, enquanto os americanos usaram as eclusas devido a diferença do nível da água durante as passagens.

Segundo, o controle das doenças que provocaram muitas mortes dos trabalhadores durante a execução dos franceses.

Os americanos começaram, inicialmente, com o engenheiro John Frank Steves que era amigo pessoal do presidente Theodoro Roosevelt e foi nomeado pelo mesmo, que notabilizou executando a infraestrutura necessária para a construção futura do canal e preocupado com a saúde dos trabalhadores. Em seguida, foi nomeado como chefe substituto de John Frank Steves, que se demitiu, George Washington Goethals. Este dividiu a execução do trabalho de execução em três divisões: Atlântico, Central e Pacífico. Prevendo, ainda o volume de escavação do canal na Divisão Central, nomeou o major David du Bose Gailhard para supervisionar o mais complicado projeto que foi Culebra Cut através da região mais acidentada da obra, na divisão Central.

Para controle das doenças foi indicado o William C. Gorges, um experiente em controle de doenças tropicais, como a febre amarela e a malária. Gorges foi um dos primeiros a reconhecer o papel dos mosquitos na disseminação das doenças, focou o controle dos mosquitos que teve como consequência a melhora das condições dos trabalhadores.

Os americanos construíram o Canal do Panamá, iniciando em 1.904 e terminando em 1.914, usando grandes equipamentos.

A primeira atravessia do canal foi o barco guindaste Alexandre La Valley, em 07/01/1.914 e, em 01/04/1.914, foi oficializado o termino da construção do Canal do Panamá.

O primeiro navio de carga e passageiro a passar pelo canal  foi SS Cristobal, em 03/08/1.914 de um oceano a outro oceano.

O Canal do Panamá foi de longe o maior projeto de engenharia executado até a data.

Em 15/08/1.914, o canal foi finalmente aberto para o tráfego comercial com o trânsito do navio SS Ancon.

A Primeira Guerra Mundial causou o cancelamento oficial da abertura.

Durante a  Segunda Grande Guerra, o canal provou uma vital estratégia militar aos americanos, permitindo facilmente o trânsito entre o Oceano Atlântico e Pacífico.

Oficialmente, ou melhor,  politicamente a região do Canal do Panamá permaneceu como território dos Estados Unidos da América até 1.977. Porém, com o tratado Torrijos-Carter começou a transferência e terminou em 31/12/1.999 quando a zona do Canal do Panamá passou para o controle do País Panamá.

O Canal do Panamá continuou livre para os navios de todo o mundo com taxas cobradas desde os tempos dos americanos.

O projeto de expansão do canal começou em 2.007 e tornou a operação comercial em 26/06/2.016; a obra sofreu essas alterações para suportar navios com maiores capacidades de carga.

Os panamenhos se adaptaram ao modo dos americanos e, hoje, agem no canal com os princípios americados.

 












 


 

 




 


 

 


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