México

 

MÉXICO

Neste blog pretendo mostrar as visitas na cidade do Novo México, e depois as regiões visitadas das histórias indígenas, suas cidades, ilustradas  com fotos e suas culturas.

Saímos de São Paulo, do aeroporto de Cumbica, com destino a cidade do México em 08/04/2019. O grupo era formado por:

- Nazomi Hamada e Júlia Hamada (casal),

- Mário e Marina (casal),

-  Akira Tanaka e Eliana (casal)

- Tereza e Ruth,

- Yasuko e

- Antão

1) Cidade do México (Novo México)

     Hospedamos no Hotel Barceló México.



     No primeiro dia, no México, fomos ao centro da cidade, na Praça Zócalo, considerado o centro da cidade, rodeada por belos edifícios barrocos, onde visitamos:

- Catedral Metropolitana, a maior do País, e que foi construída sobe o Centro Astronômico dos Astecas. Como esta parte central era formado por lagos e o solo não ser firme, a Catedral teve que sofrer um processo de estabilidade para não tombar.





 

- Palácio Nacional do Governo que foi construído sore a sede do governo Asteca.

 


- Templo Maior (ruinas) - representado por maquetes.






O poderoso império Asteca de Montezuma II, cuja capital era Tenochtitlán que era rodeada por quatro lagos.

Os astecas se notabilizaram por praticar sacrifícios humanos em grande escala, não procuravam matar os inimigos no campo de batalha. Nas conquistas não estavam preocupados em dominar o local, deixavam as pessoas locais a continuarem administrar seus territórios, mas sob o domínio dos astecas e os territórios conquistados eram então anexados ao Império Asteca.

A capital asteca foi destruída pela tropa espanhola sob o comando de Hernán Cortés, em 1521, embora tenha sido derrotado no ano anterior, e teve como aliado, principalmente, os índios que viviam em Thaxcala inimigos dos astecas e os índios Texcocanos.

A cidade capital dos Astecas está em processo de escavação, foi descoberto em 1978 quando encontraram a Pedra Circular. Nesta escavação estão tentando descobrir os Templos e a extensão da capital. Segundo o guia, a capital Asteca foi fundada em 1325.

Quando da visita à capital asteca por Hernán Cortés, a interprete nativa Malinche fez o diálogo entre os espanhóis e os astecas. Montezuma II recebeu Cortés e o alojou. Nisso Cortés exilou Montezuma no seu próprio palácio. O rei Asteca ficou doente e, acreditam que o rei veio a falecer com varíola, pouco tempo depois.

O sucessor de Montezuma não teve como resistir a invasão dos espanhóis contra o poder de fogo dos espanhóis.

Por outro lado, muitos astecas estavam ficando com a doença como varíola, sarampo e outras doenças contagiosas e endêmicas, trazidas pelas pessoas do Velho Mundo, por não possuírem anticorpos. Dizimou muito a população asteca. Em 1519, a população asteca foi estimada entre 5,0 a 6,0 milhões de habitantes e morreram mais de 3,0 milhões de nativos com essas doenças.

Cortés construiu a cidade chamada de Nova Espanha sobre as ruinas da capital Asteca e que hoje é conhecida como a cidade de Novo México.

Depois de conhecer o centro da cidade do México, fomos almoçar em traineiras, como se fosse um pic-nic, onde embarcamos no embarcadouro Cuemano Xochimilco. Foi um passeio a bordo de traineiras, onde o almoço foi servido, sob músicas e cantadas por mexicanos. O canal por onde navegavam as traineiras foi construído e fazia parte de um dos quatro lagos que restou com o aterro para construir a cidade do Novo México. A água do lago que restou abastece a cidade do México e onde foi construído um sistema para não contaminar a água. A região tem muita água subterrânea.

 






Após o almoço, fizemos um passeio pela cidade. Passamos ao lado da Universidade da cidade do México, onde os cursos são grátis, mas sem alojamentos. Foi a sede Olímpica em 1968. Percorremos pelos pontos importantes e avenidas e praças da cidade. Foi dando liberdade para quem quisesse passear pela cidade, antes de retornar ao hotel.

 








2) Visita à Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe

É o maior centro de peregrinação da América, segundo o guia.

Acredita-se que em 1531 a Virgem de pele morena tenha aparecida milagrosamente para o índio Juan Diego (como foi chamado, embora tivesse o nome indígena).

A Virgem Maria apareceu no Poncho (a túnica de Juan) que o índio usava quando foi oferecer flores ao Vigário. Foi quando a Virgem Maria apareceu na forma de impresso e que foi considerado um milagre.

Juan Diego foi canonizado pelo Papa Dom Paulo II quando de sua visita ao México. É o único índio canonizado pela igreja católica.

No local da visita, além da Basílica há a Catedral inclinada e a igreja, no morro, onde a Virgem Maria apareceu a Juan Diego e a estátua de Dom Paulo II.

 








 


3) Teotihuacán

Constitui de ruinas de uma civilização indígena.

 


 










Dizem que essa civilização era diferente dos Maias e que construíram a cidade no período de 1000 a. C. até 25 d.C. É uma das ruínas mais famosas do México e que foi uma cultura muito importante do período pré-colombiana. Fica a 50 km a nordeste da cidade do Novo México.

As colossais Pirâmides da Lua e do Sol (é a maior) são partes sagradas de Teotihuacán. Supõe-se que a civilização chegou a ter 150 mil habitantes e sobreviveu de 500 a.C. a 700 d. C e foram destruídos pelos Maias, mas outros acreditam que o povo Toltecas é que os subjugou.

Nas pirâmides de Teotihuacán muitos subiram, embora os degraus fossem grandes e altos. Ao descerem da Pirâmide da Lua, visitou-se o conjunto de Palácios Quetzalpapalotl que estão sendo recuperados. Observou-se muitos detalhes da civilização, inclusive o reboque e as pinturas originais. Foi também percebida a cabeça da serpente. Em seguida, alguns do grupo subiram na Pirâmide do Sol (muito mais alto) e foram até o teto.

 


 



Os espanhóis quando conquistaram a cidade dos Astecas não descobriram a cidade Teotihuacán, embora fosse de conhecimento dos Astecas.

Na entrada desse sítio havia pedras muito variadas da região e máscaras muito interessantes.

 


Segundo as pesquisas. Essa civilização começou há 650 a. C.

Teotihuacán foi considerada pelos Astecas “lugar onde nasceram os Deuses” compreendendo três grandes edifícios:

- Pirâmide do Sol

- Pirâmide da Lua

- Cidadela

Todas construídas na Avenida das Mortes e antes das civilizações dos Maias e dos Astecas.

4) Toltecas

É uma culturas pré-colombiana mesoamérica que governou o estado central do México. Precedeu aos Astecas e existiu durante o período de 800 a 1.000 d.C. Acreditam que foi a origem dos Astecas. Estes, os Astecas, sobreviveram até 1.521 quando foram derrotados pelo espanhol Hernán Cortés.

A cultura Tolteca se desenvolveu em Tula, sua capital, era perto de Teotihuacán. Quando Uxmal e Chechén Itzá haviam perdido hegemonia, houve nesses locais a invasão pelos Toltecas, segundo o guia.

5) ESCLARECIMENTOS

    a) as sociedades antes do aparecimento dos europeus, o continente americano foi desenvolvido pelos povos:

- Olmecas

- Teotihuacanos

- Teotecas

- Maias

- Nazca

- Incas

Que são considerados como mãe das civilizações pré-colombianas.

   b) as sociedades mesoaméricas são as civilizações localizadas na América Central.

A cultura Olmeca floresceu a cerca de 1.500 a.C. Estima-se que em torno do ano 20 mil a. C. atravessaram o Estreito de Bering e chegaram às américas. De 7.000 a. C. começaram a se organizar, segundo pesquisadores, e sobreviveram até 900 a. C.

Os Maias tiveram seus desenvolvimentos de 500 a. C. a 900 d. C.

A civilização Nasca, na América do Sul teve seu desenvolvimento de 100 a. C. a 800 d. C. que antecedeu aos Incas.

A cultura indígena do México desenvolveu características como, construções, complexo religioso, comércio, métodos militares e outras metodologias como, um sistema numérico com base 20.

6) Tuxtla Gutiérrez

O grupo seguiu de avião da cidade do México para Tuxtla Gutiérrez.

Textla Gutiérrez é a capital do estado mexicano de Chiapas. Chiapas era o nome dos índios que lutaram contra os espanhóis, e para não se entregarem, saltaram ao rio, das alturas, para morrer e não servir de escravos. Eram muitos valentes.

O rio é o fundo de um canion, onde passeamos de lanchas, chamado de Cañón del Sumidouro. Esse rio é longo, é o maior rio do México, possui várias hidroelétricas e desagua no Oceano Pacífico. As paredes do canion chegam a ter até 1.000 m de altura.

 


 







7) San Cristóbal de las Casas

Seguiu-se de ônibus de textla Gutiérrez para frente até Riviera Maia.

A cidade San Cristóbal de las Casas, localizada a 2.300 m do nível do mar, é um local muito frio (pela manhã estava a nove graus celso), contrastando com Tuxtla Gutiérrez, onde era muito quente.

A cidade de São Cristóbal, fundada em 1.547, é típica do interior com influência indígena.


 



Hospedamos no Hotel Mansion del Valle e visitamos duas comunidades:

- Zinacantan – onde o povoado demonstra mais organizado e muito católico. Conhecemos o Palácio Municipal e o Templo São Domingos. 

Nessa comunidade, comemos Tortilhas e degustamos a tacinha de Pox – antigo elixir dos Maias.

 







- Seguimos para outra comunidade indígena chamada de San Juan Chamula onde tem uma grande feira que os produtores vendem seus produtos.

 



- feira dos agricultores dominados pelos indígenas e vendem de tudo e é muito grande

 




8) Polenque

Seguimos cedo para Polenque, a 191 km de trajeto, para evitar movimento político a beira da estrada estreita na região montanhosa e cruzando os locais onde a vegetação é exuberante. É a zona de Chiapas. Nessa região, estava previsto um movimento dos Zapatistas. Nesses eventos, fecham a estrada e o protesto não tem prazo para a estrada ser liberada. Passado o percurso mais perigoso, paramos:

- na Cascata Água Azul (lago de Montebello) – onde alguns nadaram nas águas mais tranquilas.

 





- Almoçamos nesse local em um restaurante rústico denominado Restaurante da Escondida

 


Seguindo o percurso, chegamos na região de Polenque no hotel onde hospedamos, após percurso de 5,0 horas de estrada.

- Hotel Villa Mercedes Polenque, por sinal muito bonito e bom.

 


 





Polenque é uma zona arqueológica, dentro da selva chiapaneca. Foi a Capital dos Maias nessa selva. Os guias nos disseram que a área é muito grande e somente 5% foi escavado (que se viu). O mais famoso templo é o Templo das Inscrições onde encontraram o túmulo de PAKAL com a sua famosa máscara de Jade. Esta máscara se encontra no museu da cidade do México.  Na construção ao lado, foi encontrada a sepultura da Rainha Roja (esposa de PAKAL), no Templo XIII, e que estava aberto a visitação (coberto de sapé na entrada). Ambas sepulturas foram descobertas pelo pesquisador canadense Alberto Ruz Lhuillier (1.906-1.979).

Parte do grupo subiu no Palácio (ver fotos abaixo).

Em Polenque os Maias se instalaram por volta de 100 a.C. e a cidade teve seu apogeu entre 600 e 800 d. C. Possivelmente, deixaram a cidade por falta de água, segundo os guias.







9) Campeche

Após a visita, seguimos a Campeche, cidade litorânea no Golfo do México, na Península de Yucatan. Esta cidade foi povoada pelos espanhóis em 1.540, antiga aldeia de pescadores. Foi o porto mais importante da Península de Yucatan, na época colonial, de onde partiam enormes quantidades de madeiras e raízes utilizadas na produção de tintas, nas indústrias têxteis, na Europa.

Em Campeche hospedamos no Hotel Plaza Campete para no dia seguinte ir a cidade de Uxmal onde situa a zona arqueológica de Uxmal.

 


 


10) Uxmal

Visita a área chamada de zona arqueológica de Uxmal. Corresponde ao período da era clássica entre os séculos VII a X d. C. É um patrimônio cultural de Yucatan.

Visitou-se:

- Pirâmide do Mágico com a forma arredondada

- Quadrilátero do Convento (das Freiras) com um pátio central interessante

- Palácio do governo

Almoçamos no restaurante do Sítio (local muito quente).

-Museu do Choco-Story (museu do cacau), após o almoço

 










                                                                                            

         

                                                                                                                                             


                                
                                                                                                                                                                                                                                                                          

11) Mérida

Seguimos para Mérida, a 169 km, conhecida como a cidade branca, fundada em 1.542 pelo conquistador espanhol Francisco de Montejo, sobre as ruinas da aldeia Maia. É tipicamente uma cidade ocidental. Hospedamos no Hotel Presidente Intercontinental Mérida.

Fora uma cidade muito rica, com mansões, parques, devido a produção de sisal. Hoje é uma cidade industrial, comercial, cultural e universitária com avenidas largas e com grades de ferro da época passada.

Parte do grupo foi de ônibus percorrer o centro da cidade (Praça Zócalo) para conhecer:

- Catedral

- Palácio do governo

- Palácio municipal

- casa de Montejo

 

12) Riviera Maia

Seguimos para Riviera Maia, mas fizemos duas paradas:

- zona arqueológica de Chichén Itzá - sítio capital Maia de Yucatan que floresceu entre os séculos V e X d.C. Hoje muito badalada. O calor era intenso e podemos observar:

. El Castillo (Pirâmide onde é proibido subir) é o Templo do Kukulcán de 24 m de altura, foi iniciado no século VI d.C. e posteriormente foi ampliado no século VIII d. C.

. Campo de Bola – jogo de pelota praticado pelos índios

. Observatório astronômico (a 400m de distância, aproximadamente)

. Grupo das Mil Colunas

. Convento das freiras.

Segundo o guia, este sítio foi abandonado e os Maias foram para a Península de Yucatan

 







- Cenote Saamal –onde muitos do grupo decidiram mergulhar para se refrescar nas águas do Cenote (muito fundo). Neste local fizemos o almoço do dia

 


 





Após o almoço, continuamos o percurso na direção da Riviera Maia. Nossa acomodação foi no Hotel Barceló Maya Grand situada na Playa Del Carmen. Este hotel é muito grande, bonito, com muitas piscinas, quiosques , teatro, praia em frente, bares, locais refrigerados etc. Este hotel é muito confortável, come-se bem e tem muitas diversões e muito turistas.








Durante a estada no hotel, visitei:

- Playa Del Carmen, cidade onde percorri a 5ª Avenida e fui a praia de onde se avista o porto de onde saem os barcos para a ilha de Cozumel e outras.

 




- X-Caret onde passei um dia inteiro, conhecendo o local e vendo entre outros:

. aquário e seus tubarões

. Show de montaria

. show de teatro – muito bonito, onde começou os espetáculos com  a história dos índios, seguido com a conquistas dos espanhóis, jogo de pelotas (a moda maia), show de cada estado do México etc. Tudo foi um belo espetáculo.



























. retorno ao hotel.


13) Retorno a São Paulo via Cidade do México.

Saída da Riviera Maia com destino ao aeroporto de Cancun, a 180 km, e deste para a cidade do México.

Saída da Cidade do México às 18:45 horas e chegada em Cumbica (São Paulo) às 06:10 horas do dia seguinte (dia 20/04/2019).

 

Fim da viagem

 

 

 

 

 

 

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