GUERRA DE SECESSÃO
GUERRA DE SECESSÃO
(GUERRA CIVIL NOS EE. UU.)
Os sulistas pretendiam manter a escravidão, bem antes de
Lincoln presidente.
Quando Lincoln ganhou a eleição pata presidente, o plano dos estados
do Sul de deixar a União se solidificou.
Os Confederados eram liderados pela Carolina do Sul.
Em 01/02/1.861,
os estados Flórida, Mississipi, Alabama, Geórgia, Louisiana e Texas criaram a
Confederação dos Estados da América e adotaram uma Constituição própria.
Os estados
fronteiriços Delaware, Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Tennessee,
Kentucky, Missouri e Arkansas rejeitaram os apelos dos separatistas.
Tanto o
presidente James Buchanan (presidente anterior a Lincoln) , como o presidente eleito, Lincoln, rejeitaram a
organização dos Confederados, declarando a separação como ilegal.
Os
Confederados definiram Jefferson Davis como presidente provisório, em
09/02/1.861.
Lincoln
disse: “sofreria a morte antes de consentir...Para concessão do compromisso,
pareço comprar o privilégio para tomar posse deste governo, porém, tem um
direito Constitucional. ”
Lincoln
apoiou a emenda Corwin para a Constituição que passou no Congresso e aguardava
a ratificação pelos estados, quando Lincoln assumiu a presidência dos EE.
UU. A emenda protegia a escravidão nos
estados onde sempre existiu. Poucas semanas antes de eclodir a guerra, Lincoln
enviou em carta aos governadores informando que o Congresso tinha passado, em
conjunto, a emenda para a Constituição.
Em 11/02/1.861,
fez uma emocionante despedida de Springfield, dizendo que nunca retornaria
vivo. Lincoln viajou em trem especial, com segurança especial, devido a
conspiração dos separatistas. Em 23/02/1.861, chegou em Washington DC, sob
substancial guarda militar, após ter, no caminho, dirigido a multidão e
legisladores do Norte.
Em seu
discurso inaugural, dirigiu aos estados do Sul, proclamando, mais uma vez, que
não tinha inclinação para abolir a escravidão nos estados do Sul. Ele tinha um
plano para banir a expansão da escravidão, que era a principal disputa no
conflito do Norte e Sul. Ele disse que são amigos e não inimigos. Ele terminou
o seu discurso apelado ao povo do Sul.
Em
12/04/1.861, a força Confederada abriu fogo contra a tropa da União, no Forte
Sumter, na Carolina do Sul. O comandante Major Robert Anderson, comandante da
força da União do Fort Sumter, pediu provisão a Washington e Lincoln deu ordem
para atendê-lo.
Em
15/04/1.861, Lincoln pediu aos estados um total de 75.000 voluntários para
recapturar o forte, proteger Washington e preservar a União. Pediu que os
estados escolhessem em que lado estavam. Virginia se separou e a capital dos
Confederados ficou em uma de suas cidades, apesar de sua exposição as linhas da
União. Carolina do Norte, Tennessee e Arkansas seguiram por dois meses e depois
ficaram com a União. Apesar do sentimento forte de Missouri e Maryland não
permaneceram separados da União. Kentucky permaneceu neutro.
O Forte
Sumter permaneceu da União, onde se reunia os americanos do Norte.
Lincoln
tomou para si o controle da guerra e definiu a estratégia militar, como
comandante militar com autoridade sem precedente. Ele expandiu seu poder na
guerra, impondo bloqueio dos portos dos Confederados, desembolsou fundos antes
da apropriação pelo Congresso, suspendeu o “habeas corpus” e prendeu e
aprisionou milhares de simpatizantes dos Confederados. Com isso, ganhou o apoio
do Congresso e do público do Norte. Lincoln, também, reforçou aos estados
limites dos Confederados onde existia a escravidão, e evitou a guerra com
conflitos internacionais e aumentou o alistamento nos estados de Maryland,
Kentucky e Missouri.
Em
06/08/1.861, Lincoln assinou a lei de confisco, com autoridade judicial. A lei
teve pouco efeito prático para confiscar e dar liberdade aos escravos.
Lincoln se
preocupou em não deixar o militar estrangeiro somar aos Confederados. A Marinha
dos EE. UU. interrompeu navio de correio Britânico, em alto mar, com dois
enviados confederados e prendeu os dois enviados. Os Britânicos protestaram
veementemente, enquanto os EE. UU aplaudiram. A crise acabou com EE. UU. libertando
os dois diplomatas.
Lincoln
monitorava meticulosamente os relatórios que chegavam ao Departamento de
Guerra. Em janeiro de 1.862, devido as reclamações de ineficiência, substituiu
o Secretário de Guerra Simon Cameron por Edwin Stanto. Este centralizou as
atividades do Departamento de Guerra, auditando, cancelando contratos e como
consequência economizou 17 milhões de dólares. Stanto era firme, pró-negócios,
conservador, democrata e conseguiu ter diálogo com os Radicais Republicanos.
Ele trabalhou muitas vezes com Lincoln mais que com os oficiais seniores.
Lincoln, na
estratégia de guerra, tinha duas prioridades: garantir que Washington fosse bem
defendida e grande esforço de conduzir a guerra para terminar com decisiva
vitória. A sua esposa, Mary, preocupada com a vida dura do marido, convidava-o
a passear de charrete para aliviar as tensões.
Lincoln,
sempre preocupado com a guerra e estrategista, procurou o General Comandante do
Exército dos EE. UU. General Scott, mesmo aposentado, quando passou nos dias 23
e 24 de junho de 1.862,, sem avisar, uma visita no West Point para consultar
com o General Scott, a respeito da Guerra Civil e o pessoal do Departamento de
Guerra.
Em 1.865, os
Confederados se renderam.
Em
14/04/1.865, após a rendição dos Confederados, quando assistia uma peça de
teatro, em Washington DC, com sua esposa Mary, foi baleado mortalmente por um
simpatizante dos Confederados.
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