DINASTIA TUDOR
DINASTIA TUDOR (1485 – 1603)
Nessa dinastia de 118 anos teve dois reis longevos: Henrique
VIII e Eliza-beth I.
Na dinastia Tudor o trono da Inglaterra não foi herdado por
direito, mas sim por conquista na Guerra Duas Rosas de 1.455 a 1.485 que durou
30 anos. Nessa guerra Henrique VII matou seu rival Ricardo III e aconteceu o
final da guerra com a vitória de Henrique VII que subiu ao trono da Inglaterra,
criando a Dinastia Tudor.
Henrique VII foi filho de Edmundo Tudor e Margareth Beaufort
e estabeleceu as bases para tornar o reinado na grande Dinastia Tudor do Reino
Unido, e conhecido também como Era de Ouro:
- organizou o exército
- promoveu o comércio e a navegação
- fez tratado comercial com Holanda
- participou de várias descobertas marítimas
- etc.
HENRIQUE VIII (1.491 – 1.547)
Foi rei de 1.509 a 1.547 (sua morte).
É o segundo dos reis longevos que relacionei.
Henrique VIII sucedeu seu pai Henrique VII fundador da
Dinastia Tudor.
Henrique VIII teve como amantes as damas de companhia de
Catarina de Aragão sua primeira esposa:
- com Elizabeth Blount teve o filho chamado Henry Fritzroy
- com Maria Bolena teve um casal que não foi reconhecido pelo
rei.
Henry Fritzroy filho ilegítimo do rei Henrique VIII com a
amante Elizabeth Blount que nasceu em 15/06/1.519, Henrique VIII concedeu o
ducado de Richmond e Somerset.
Henrique VIII notabilizou-se por ter casado 6 (seis) vezes e
ter fundado a Igreja Anglicana:
- 1ª esposa: Catarina de Aragão deu uma filha e era a filha
mais nova de Isa- bel
I de Castela e Fernando II de Aragão. O rei Henrique VIII, em 1.533, conseguiu
anular o casamento com Catarina de Aragão e considerou ilegítima a sua filha
Maria (Mary). Maria lutou pelos seus direitos e conseguiu reavê-los (seus
direitos) e o trono em 1.543.
- 2ª esposa: Ana Bolena foi rainha consorte do rei da
Inglaterra de 1.533 a 1.536. Antes ela foi a França onde aprendeu o idioma
francês e atrair os homens. Era a irmã mais nova de Maria Bolena. Foi condenada
por não ser uma esposa submissa e a sua rebeldia criou muitos inimigos da corte
e foi decapitada por ordem do rei Henrique VIII, apesar de sempre dizer ser
inocente do que acusavam até a sua morte, como tendo relações sexuais com
outros homens. Foi, também, com sua morte, perdido todos os direitos de
sucessão de sua filha Elizabeth, e que, mais tarde, com os direitos devolvidos
pelo Parlamento, foi coroada como Elizabeth I.
- 3ª esposa: Joana Seymour foi rainha consorte do rei de
1.536 até a sua morte em 24/10/1.537. Deu um filho homem de Henrique VIII
chamado Eduardo (1.537 – 1.553). Este se tornou rei com o nome de Eduardo VI,
sucedendo seu pai Henrique VIII que faleceu em 1.547.
- 4ª esposa: Ana de Cleves (1.515 – 1.557) foi rainha
consorte do rei de 16/01/1.540 a 09/07/1.540. Foi anulado o casamento por não
consumação. O rei deu um acordo que ela passaria a ser conhecida como Amanda,
irmã do rei.
- 5ª esposa: Catarina Howard (1.524 – 1.542) foi rainha
consorte do rei de 1.540 a 1.542. Teve o casamento anulado devido adultério e
foi executada. Era prima de Ana Bolena e casou com 17 anos. Não teve filhos.
- 6ª esposa: Catarina Parr (1.522 – 1.552) foi rainha
consorte do rei de 1.543 até 1.548. Não teve filhos. Faleceu 5 anos depois da
morte do rei Henrique VIII em 1.547.
EDUARDO VI (1.537 – 1.553)
Com o falecimento de seu pai Henrique VIII assumiu o trono
como Eduar-do VI.
Como Eduardo VI era muito jovem em 1.547, quando o rei
Henrique VIII faleceu, o jovem rei teve o Conselho Regional de:
- Somerset até 1.549 e
- Warwick de 1.549 a 1.553.
Eduardo VI foi sucedido por Maria I.
MARIA (Mary) 1.516 - !.556)
Em 1.543 teve por lei o restabelecimento dos seus direitos a
sucessão. Era filha do rei Henrique VIII
e Catarina de Aragão.
Com a morte de Eduardo VI, o trono foi ocupado por Maria,
como Maria I de 1.553 a 1.556.
Foi rainha de 1.553 até sua morte prematura em 1.558 de cisto
no ovário ou câncer no útero e não teve filhos.
Com Maria I, o catolicismo foi restabelecido e a leis, contra
a igreja católica instauradas por Henrique VIII, são revogadas pelo Parlamento.
Houve perseguição aos protestantes, e mais de 300 pessoas foram acusadas de
heresia e queimadas na fogueira. Por essa razão, a rainha foi chamada de Rainha
Sanguinária.
ELIZABETH I (ou Isabel) (1.533 – 1.603)
Com o falecimento de Maria I, Elizabeth subiu ao trono e foi
coroada como Elizabeth I em 1.558.
Elizabeth I foi a terceira longevo relacionada. É filha do
rei Henrique VIII e Ana Bolena.
Elizabeth I ficou conhecida como “Isabel, A Rainha Virgem”
por não ter se casado e não ter deixado herdeiros. Foi a última rainha da
Dinastia Tudor. Ficou 44 anos no trono.
Em 1.544 o Parlamento decidiu devolver seus direitos ao trono
e a princesa voltou a corte, embora o rei Henrique VIII, na época, tenha tirado
todos os seus direitos ao trono com a morte de sua mãe Ana Bolena.
Aos 25 anos é coroada Rainha da Inglaterra, em 1.558.
Apaziguou os ânimos religiosos e restabeleceu a estrutura anglicana para a
igreja. Em 1.562 restaurou o Ato de Supremacia que estabelece ao soberano como
chefe da Igreja Anglicana.
Elizabeth I fez uma série de atos:
- manteve uma política econômica mercantilista e interviu na
economia privada
- autoriza a transação com os Países Baixos e a Alemanha
- dá direitos à Companhia Russa a estender suas atividades
através de Moscou até a Pérsia
- cria a Bolsa de Londres
- concede monopólio para exploração das colônias
- funda a Companhia das Índias Orientais
- na América, funda a cidade de Virgínia
- durante seu governo, a marinha inglesa se torna dona dos
mares e da economia da Europa
- derrota os espanhóis
- Existe em Londres, em exposição, o navio Golden Hind que se
tornou famoso entre 1.577 e 1.580
- antes de falecer, reconhece o filho da rainha Maria (Mary)
da Escócia, Jaime VI da Escócia, como herdeiro do trono da Inglaterra. Este foi
coroado como Jaime I, na Inglaterra, e reinou por 22 anos, até a sua morte, em
l625.
A Dinastia Tudor transformou os rumos da história e
estabeleceu como um dos maiores poderes de toda a Europa. Assumiu o controle da
Irlanda e expandiu seu domínio pela América. Teve a criação da Igreja Anglicana
e está associada ao renascimento da cultura da Europa como, por exemplo,
William Shakespeare.
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