Os Templarios em Portugal
OS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL
A HISTÓRIA DOS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
DE PORTUGAL
O templário foi fundado em torno de 1.118 e formou
comandantes em torno da Europa, para dar suporte e seus esforços na Terra
Santa.
Se estabeleceu em Portugal desde 1.122, na região de Braga
onde recebeu sucessivos donativos e comprou terras. Isto ocorreu somente dois
ou três anos depois de sua fundação em Jerusalém.
Os templários também receberam terras doadas pela D. Teresa
em 1.126, poucos anos antes de Portugal tornar totalmente um reino
Independente.
O mestre provincial, Gualdim Pais, da Ordem dos Templários em
Portugal construiu o Castelo de Cristo em 1.160 e fundou o Castelo e a vila de
Tomar que viria a ser a sede dos Templários. Foi escudeiro de Afonso Henrique
(1.128 – 1.185), primeiro rei de Portugal confirmado pelo Papa em 1.179. O
Castelo de Tomar foi construído com o objetivo de criar uma linha defensiva
entre Santarém e Coimbra, e localizava no Distrito de Santarém. Suportou o
cerco liderado pelo rei de Marrocos e, assim, confirmou o seu poder militar e
estabeleceu como indispensável a sua presença para defender o norte de
Portugal.
Portugal foi fundado em 1.143, ano de celebração do Tratado
de Zamora. O Tratado foi assinado por Dom Afonso Henrique, primeiro rei de
Portugal e Afonso VII de Leão e Castela, reconhece o estatuto jurídico de
Portugal como reino independente. Em
1.179, esse estatuto foi confirmado pelo Papa Alexandre III. Na época, tudo
dependia da aprovação do Papa.
O Convento de Cristo é um testamento da habilidade
arquitetônica dos Templários. A igreja octogonal com cúpula inspirada nas
cúpulas islâmicas do santuário de Jerusalém destruída no ano 70 a. C.
O Templário foi extinto em 22/03/1.312 por ordem do Papa
Clemente V.
Criou-se em Portugal a Ordem de Cristo em 1.319, com a
proteção do rei de Portugal – Denis I, que recusou perseguir os antigos
cavaleiros como ocorreu na maioria de outros soberanos sob influencia da Igreja
Católica.
Fortemente influenciado pelo Philip IV da França, o Papa
Clemente tinha aniquilado os Cavaleiros Templário por toda a França e na
maioria da Europa por cobrança por cobrança de heresia. Mas o Rei Denis I
reviveu os templários de Tomar como Ordem de Cristo pela grande ajuda durante a
reconquista e reconhecimento de Portugal após as guerras.
O Rei Denis I renegociou com o sucessor do Papa Clemente,
João XXII, para reconhecer a nova ordem e seu direito de herdar os bens dos templários
e sua propriedade.
Existe também, em paralelo ao Supremo Ordem de Cristo, a Suprema
Ordem de Vista Sagrada (do Papa) e a Ordem de Cristo da Casa de
Orleans-Bragança.
Em Portugal, a Ordem de Cristo acumulou grandes riquezas e
poder durante a Idade das Descobertas.
Em 1.789, a rainha Maria I de Portugal secularizou a ordem.
Em 1.910, com o fim da Monarquia Portuguesa, a ordem foi extinta. Entretanto,
em 1.917, a ordem era revivida com seu Grande Mestre para ser o Presidente de
Portugal. A Ordem de Cristo junto com a Ordem Militar de Aviz e de Santo Jamos
de Sword formou o grupo da Ordem Antiga Militar que governou com chanceler e
conselho de oito membros nomeado pelo Presidente, para ajuda-lo como Grande
Mestre em tudo os assuntos administrativos da ordem.
A Rainha Maria I era a filha mais velha do rei D. José I e
obteve, no Brasil, o título de duquesa de Bragança. Ela se casou com o seu tio
D. Pedro III, em 1.760, e teve seis crianças, dos quais sobreviveram somente
três: D. José (príncipe do Brasil), rei
D. João VI e a princesa Mariana Vitória. D. João VI foi o rei de Portugal e pai
de D. Pedro I do Brasil/D. Pedro IV de Portugal.
Os Templários tinham riqueza que com a sua extinção, não se
tem informação sobre o destino de sua riqueza.
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